Vagas no futuro26/08/2012 | 19h21 ZERO HORA
Três mil empregos de nível superior devem ser criados na área tecnológica com o pré-sal
O setor de petróleo e gás deve continuar abrindo novos empregos no Brasil a cada ano, seja por meio de concursos públicos da Petrobras ou nas empresas privadas que vão participar dos projetos na camada do pré-sal, como avalia o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), Agostinho Guerreiro.
"'A perspectiva é que, somando os setores público e privado, a gente deve ter pelo menos 2 mil a 3 mil empregos nos próximos dois anos a três anos na área tecnológica, que envolve engenheiros e geólogos."
Segundo Guerreiro, a maior parte da mão de obra para atender à demanda do pré-sal será encontrada dentro do próprio país, 'porque aumentou muito o ritmo de formação de engenheiros.'
Até uma década atrás o nível de abandono em profissões da área tecnológica era elevado, sobretudo da engenharia. 'Chegava a 50% e, em casos extremos, até 60% ou mais." Agora, como as perspectivas em relação ao futuro são boas, sinalizando bons empregos e salários, o índice de evasão caiu para 20% ou 25%, que é o de países de primeiro mundo, explicou Guerreiro.